A 20 de abril lançámos o PRIMEIRO BARÓMETRO EUROPEU SOBRE OS ODONTOLOGISTAS FACE À COVID-19.
A 20 de abril lançámos o PRIMEIRO BARÓMETRO EUROPEU SOBRE OS ODONTOLOGISTAS FACE À COVID-19.O objetivo deste barómetro é identificar o que sentem os dentistas face a esta situação de incerteza devido à pandemia, como lidam com o regresso à atividade na clínica dentária bem como a relação com os seus pacientes. Pela primeira vez, foi realizado um estudo destas características a nível europeu, graças à colaboração das diferentes empresas do Grupo STEMMER, o maior grupo europeu do setor dentário ao qual pertence a Dentaleader.
Após analisar as respostas de mais de 5.700 dentistas em Espanha, Portugal, França, Itália e Bélgica, apresentamos os resultados deste primeiro barómetro europeu, enquadrado numa situação sanitária sem precedentes, não só em vários países europeus, mas em todo o mundo.
Podemos salientar que, nesta situação de emergência sanitária, os dentistas foram forçados a uma situação complicada, uma vez que, embora 1 em cada 2 clínicas dentárias tenha permanecido aberta para atender urgências dentárias, muitas vezes tiveram de o fazer sem dispor de todo o equipamento de proteção pessoal de que necessitavam e que é essencial.
A saúde financeira de uma clínica dentária
Durante o período do inquérito, metade das clínicas dentárias permaneceram abertas para realizar urgências dentárias, mas apenas 7,4% o fizeram para garantir a saúde financeira do seu consultório. Em Portugal, os cuidados de saúde e a manutenção de um vínculo com os pacientes têm prioridade sobre os aspetos financeiros.
Mesmo assim, 90,7% dos dentistas portugueses utilizaram pelo menos 1 apoio financeiro durante a Covid-19 e um 70% destes declaram ter utilizado medidas de LAY-OFF, face a 55% na Europa.
Os EPI essenciais para a atividade
No inquérito, realizado de 20-27 de abril, 85,1% dos dentistas portugueses afirmam que os EPI* estão no centro das preocupações dos odontologistas para a reabertura das clínicas dentárias. Os motivos pelos quais os dentistas portugueses decidiram fechar o seu consultório deve-se, em primeiro lugar às indicações dadas pelo governo (74,5%), seguido pela segurança pessoal e da sua equipa (48,1%) e um 43,3% afirma que já não tinham EPI* suficientes.
A realização de Testes Covid-19 em pacientes
Apesar das opiniões dos dentistas portugueses serem divergentes, um 68% dos inquiridos pretendem testar os seus pacientes e considera-os indispensáveis. No entanto, a maioria dos dentistas que não estão a favor da realização dos testes apontam os elevados custos associados.
Os hábitos de higiene e de proteção nas clínicas dentárias
No que diz respeito aos hábitos de higiene e proteção, como consequência da Covid-19, praticamente um 99% dos dentistas irá limitar as consultas bem como o número de pacientes na sala de espera mas, apenas 57,5% dos dentistas prevê esterilizar os instrumentos rotatórios (turbinas, contra-ângulos) entre cada paciente.
Finalmente, quando se trata de ultrapassar a reticência dos seus pacientes em voltar à clínica dentária, as medidas de proteção visíveis (máscaras, gel hidroalcoólico, número de pacientes na sala de espera…) parecem-lhes essenciais, e 81% pretende comunicar aos seus pacientes os novos protocolos postos em prática no consultório.