Entrevista ao Dr. João Carlos Ramos – Instituto Português de Medicina Dentária

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Entrevistamos o Dr. João Carlos Ramos sobre o seu novo projeto, o IPMD – Instituto Português de Medicina Dentária, uma das maiores clínicas dentárias em Portugal bem como sobre o futuro da odontologia.

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Esta construção é caracterizada pelo seu carácter vanguardista. O centro, inaugurado após 24 meses de obras, tem tudo o que é necessário para uma clínica dentária, salas de formação, um auditório e um laboratório.

O Dr. João Carlos Ramos é um dentista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) em 1997. Está na profissão há mais de 27 anos e é professor na Universidade de Coimbra, bem como director clínico do IPMD.

Dentaleader: O que pode dizer-nos sobre o IPMD?

Dr. João Carlos Ramos: O IPMD (Instituto Português de Medicina Dentária) mais do que uma clínica é um conceito. Na verdade, é uma combinação de experiência e maturidade a um nível profissional, académico e pessoal.

Este projeto é a materialização de um sonho que tinha sido concebido há anos.

D: Em que fase, encontra-se atualmente o projeto?

JCR: Estamos precisamente na primeira fase da implementação do projeto, cujo objetivo é o de otimizar o funcionamento da clínica, prestando o melhor serviço aos pacientes.

Numa segunda fase, teremos de implementar parte da formação, que consideramos fundamental, para a qual tenho uma equipa formada por grandes académicos e por outros profissionais.

Concebemos uma terceira fase mais centrada na parte da colaboração em investigação e desenvolvimento.

Temos ainda um quarto objetivo deste conceito, que é uma parte social filantrópica e cultural e que nós queremos deixar uma marca dentro da sociedade que enquadramos.

D: Em que medida é que a Dentaleader ajudou-vos neste processo?

JCR: Acima de tudo, gostaria de destacar o papel das pessoas. Dou prioridade ao tratamento e à relação profissional e pessoal que estabeleci com as pessoas que representam o Dentaleader com quem tenho plena confiança.

Transmitem esta confiança através das suas capacidades profissionais e também através da sua honestidade.

Desde o início, a Dentaleader foi a empresa que decidi contactar para ser um parceiro neste projeto. Têm também uma vasta gama de equipamentos e materiais que garantem o desenvolvimento de uma odontologia moderna e contemporânea.

D: Como encara o mundo da odontologia, atualmente?

JCR: Por um lado, a odontologia tanto em Espanha como em Portugal tem grandes profissionais ao nível mundial, bem como jovens com um futuro muito brilhante.

Isto, juntamente com a grande difusão tecnológica, faz da medicina dentária um campo com uma grande projeção futura.

O lado negativo tem a ver com a desvalorização da imagem do profissional de saúde e a banalidade da relação entre o profissional e o paciente.

A relação entre médico e paciente está a tornar-se cada vez mais uma relação puramente comercial, um produto que é vendido no lugar da relação paciente-profissional de confiança.

Muitas franquias ou serviços dentários que chegam ao mercado atraem os consumidores para um investimento inicial mais baixo dando a sensação de serem mais baratos mas não garantem o mais importante: a qualidade do serviço.

D: Onde se dirige o mundo da odontologia? Pensa que a digitalização tem um papel importante no futuro do setor?

JCR:  Na odontologia de hoje, podemos ver que a parte digital tem uma componente muito forte e importante.

Para mim, nós enquanto profissionais temos de trabalhar com o mundo digital, ninguém fica de fora do digital e, se o fizermos, ficará de fora do mercado.

No entanto, é também importante ter em mente que a digitalização não é fácil. Conhecer as ferramentas, processos e equipamentos requer uma curva de aprendizagem e um investimento tanto em termos económicos como em termos de tempo.

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É importante lembrar que devemos estar conscientes de que a digitalização é uma ajuda tecnológica muito importante, mas que ainda não é uma garantia de qualidade absoluta.

Na minha opinião, o gold stantard, neste momento, da medicina dentária baseia-se na combinação do melhor dos dois mundos. Por um lado, os conhecimentos e a experiência acumulados a partir da parte analógica, científica e convencional e, por outro, o que a parte digital propõe.

Provavelmente, no futuro, a parte digital irá ganhar peso. Estamos no momento ideal para entrar no mundo da digitalização, mas isto não resolverá todos os problemas porque é necessário um conhecimento pessoal por detrás disso.

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